Fotoperformances, videoinstalações e foto-objetos compõem a mostra Corpo da obra, que a artista carioca Celina Portella estreou nesta nesta terça (24), para convidados, no Centro Cultural Fiesp (CCF), em São Paulo. A exposição, que tem curadoria de Ângela Berlinde, será aberta ao público geral nesta quarta (25) e segue em cartaz até 30 de outubro, com entrada gratuita. As visitas ocorrerão de quarta a domingo, das 10h às 20h.

A mostra reúne trabalhos de Celina desenvolvidos ao longo da última década. Estarão presentes trabalhos obras das séries Dobras, Cortes, Ocos, Puxa, Quadros cortados, Movimento ao quadrado, Foto-pinturas e Fogo. A instalação dialoga com a arquitetura do espaço e a bidimensionalidade do papel, lançando mão dos cantos, do chão e do teto do espaço expositivo.
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O trabalho da artista é marcado pelo hibridismo de linguagens e pela inserção de seu próprio corpo. A coleção exposta conduz o espectador para dentro e para fora da sua obra, ao transgredir as fronteiras das molduras com cortes, dobras, queimaduras, pinturas e diálogo com o corpo.

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“Ao usar múltiplas possibilidades da fotografia contemporânea, colocando o seu corpo bem no centro da obra, a artista atrai atenções com a capacidade lúdica das suas peças, despertando consciências, comunicando com o seu público através do choque ou confronto visual que as suas performances provocam”, explica a curadora Ângela Berlinde. A mostra, com cerca de 40 obras, é um convite da artista para refletir sobre a relação entre sujeito e objeto na arte.

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Sobre Celina Portella [Rio de Janeiro, 1977]: a artista estudou Design na PUC-Rio e se formou em artes plásticas na Université Paris VIII. Foi premiada pelo Luxemburg Art Prize 2021, pelo Salon ACME, cidade do México, 2020, pela XX Bienal Internacional de Artes Visuales de Santa Cruz, Bolívia, 2016, e pelo II Concurso de Videoarte da Fundaj, Recife, 2008. Participou das residências artísticas na Casa Wabi, em Puerto Escondido, México, nos Bag Factory Artists’ Studios, em Johanesburgo, África do Sul; no Centre International d’Accueil et d’Échanges des Récollets, em Paris, França ; no LABMIS, em São Paulo, entre outras. Foi contemplada por diferentes bolsas de criação e desenvolveu projetos em diversas instituições e galerias no Brasil e no exterior.